A videira, vinha ou parreira é uma trepadeira da família das vitáceas, com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e
repartidas em cinco lóbulos pontiagudos, flores esverdeadas
em ramos, e cujo fruto é a uva.
Originária
da Ásia, a videira é
cultivada em todas as regiões de clima temperado.
O
cultivo da uva começou cerca de 6.000 a 8.000 anos atrás, no Oriente Médio. A levedura, um dos primeiros
microorganismos conhecidos pelo homem, ocorre naturalmente na casca das uvas,
levando a produção de bebidas alcoólicas, como o vinho. Os primeiros
vestígios de vinho tinto são vistos na Armênia Antiga, onde foi
encontrada a adega mais antiga do mundo, datando de cerca de 4.000 a.C.. Por
volta do Século IX, a cidade de Shiraz era
conhecido por produzir um dos melhores vinhos do Oriente Médio. Assim, tem sido proposto que o nome do vinho tinto de Syrah
possui origens em Shiraz, uma cidade na Pérsia, onde a uva foi usada para fazer
vinho Shirazi. Hieróglifos no Antigo Egito recordam o cultivo de uvas, e a história atesta também
que povos antigos da Grécia, Fenícia e Roma também cultivavam uvas para a alimentação e produção
de vinho. Mais tarde, o cultivo de uvas se espalhou pela Europa, norte da África e,
finalmente, América do Norte. Uvas pertencentes
ao gênero Vitis proliferaram naturalmente nas selvas
da América do Norte, e foram parte da dieta de muitos nativos americanos, mas
foram considerados pelos colonizadores europeus como impróprio para a produção
de vinho.
No Brasil o cultivo da videira começou em 1535, na Capitania de São Vicente trazida pelos portugueses. A imigração
italiana em São Paulo e na Região Sul do Brasil no final do Século XIX deu um grande impulso à cultura.
A uva é uma das frutas mais exportadas e também uma das mais
importadas pelo Brasil. Uvas chilenas,
americanas, argentinas tem no Brasil um mercado cada vez maior. A Câmara
Setorial de Frutas, órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo apresenta as normas de Classificação da Uva (Vitis vinifera L.).
A adição dessas normas trará confiabilidade à
comercialização, conferindo competitividade à uva, beneficiando toda a cadeia
de produção.
O
cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas
da civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho
na região do Egito e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em
que a humanidade, instalada em colônias permanentes, começou a cultivar alimento e criar gado, além de produzir cerâmica.
A uva é o fruto da videira (Vitis sp.), uma planta da
família das Vitaceae. É utilizada frequentemente para produzir sumo, doce
(geléia), vinho e uva passa, podendo também ser
consumida crua.
Entre as espécies de videiras
podemos referir:
§ Vitis vinifera, o tipo
de videria mais frequente na produção de vinho na Europa;
§ Vitis labrusca, espécie
norte-americana, utilizada na produção de sumo, uva de mesa e, algumas vezes,
vinho;
§ Vitis riparia, tipo de videira bravio norte-americano, usado, às
vezes, para produzir vinho;
§ Vitis rotundifolia, uva muscadínea, usada para
doces e, por vezes, vinho;
§ Vitis aestivalis, em que
a variedade Norton é usada para fabricar vinho.
A uva é rica ainda em vitamina A,
B e C, proteínas, flavonoides, iodo, fósforo e carboidratos e o consumo diários
de dois copos pequenos de suco de uva ajuda e muito na proteção do coração contra infartos e a
ingestão do suco ajuda a desobstruir as artérias, melhorando assim o
funcionamento do fígado e dos rins, além de regular as taxas de colesterol no
sangue e auxilia na eliminação de ácido úrico no sangue .