quarta-feira, 16 de maio de 2012

Descubra tudo sobre a Cenoura!!!


                                   
As cenouras, originalmente, apareciam com cores púrpura, branca e amarela. A cenoura laranja, que é hoje sinônimo de cenoura, foi desenvolvida na Holanda como tributo a Guilherme I de Orange ("orange" = "laranja") durante a guerra holandesa de independência da Espanha, no século XVI.
                                          
A cenoura foi conhecida e apreciada pelos gregos e romanos e é um raiz tuberosa, tipicamente cor de laranja com uma textura lenhosa. 
As cenouras podem ser comidas cruas, inteiras, ou como parte de saladas, ou então cozidas em sopas e refogados. Sendo ainda utilizada para fazer bolo entre outras variações culinárias. A parte folhosa da planta não é comida na maioria das culturas, mas é comestível.
                                   
A cenoura silvestre (Daucus carota) também pertence à família das Apiaceae.
As cenouras são grandes fontes de fibra, possuem poder antioxidante, além de minerais e β-caroteno, onde este é responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina A dentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão, ajudando ainda a manter o bom estado da pele e das mucosas. No ser humano, apenas cem gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A.
                                    
Nunca se deve descascar uma cenoura, pois a parte mais nutritiva está justamente perto da superfície. Basta lavá-la e raspá-la.
As maiores cenouras do mundo são obtidas tradicionalmente em Ohakune, na Nova Zelândia.

domingo, 6 de maio de 2012

Descubra tudo sobre o Tomate!!!!

Economia

A produção anual brasileira de tomate é estimada em três milhões de toneladas, sendo dois milhões de toneladas (77% do total) destinada ao mercado in natura (tomate de mesa ou estaqueado) e o restante ao processamento industrial da polpa (tomate rasteiro). No estado de São Paulo o predomínio da produção estaqueada é também significativamente superior à produção para indústria, representando 68% da oferta total e ocupando a 13a posição no ranking dos principais produtos que compõem o valor total da produção agropecuária paulista, segundo os dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA/SAASP). Ademais, cerca de 9,7% do total de equivalentes-homens-ano (EHA) absorvidos anualmente pela agricultura paulista estão diretamente relacionados à olericultura, grupo ao qual pertence o tomate de mesa (SEADE, 2003). No presente item constam artigos e textos ilustrados sobre a produção de tomate no Brasil, ocupação da mão-de-obra e ergonomia rural.


Sistema de Produção


A cultura do tomate está passando por diversas mudanças nestes últimos anos. Tecnologias são introduzidas, existindo também uma segmentação do mercado com a introdução de novas variedades. Contudo problemas surgem, como o aparecimento de certas pragas, como, por exemplo, a mosca-branca. Neste item constam alguns artigos relacionados ao sistema produtivo do tomate.


Ambiental

Em especial, nos últimos anos, a conservação do ambiente tem sido uma preocupação daqueles envolvidos na cadeia produtiva do tomate. Neste item, constam textos relacionados ao manejo do ambiente, as implicações do uso de agrotóxicos, tanto para o meio, quanto para o ser humano.


Irrigação e Recursos Hídricos

Hoje uma das maiores dificuldades da agricultura irrigada consiste na disponibilidade de água, pois nem sempre o volume hídrico é suficiente para atender adequadamente as indústrias, a população e os irrigantes. Este problema é atualmente verificado na macro-região de Campinas, onde, apesar da riqueza hídrica verifica-se já com certa intensidade o problema da falta d'água, tanto em quantidade como em qualidade.

Nesta região é bastante expressivo o cultivo de tomate-de-mesa, que utiliza na maioria das vezes a irrigação por sulcos que é de baixa eficiência, sendo o desperdício de água evidente. Em algumas regiões do Estado de São Paulo esse tipo de irrigação está sendo proibida, pois no período de safra do tomate, que coincide com o período de seca, já está havendo competição pelo uso da água entre as cidades e os irrigantes.

Juntamente com as políticas públicas de uso dos recursos hídricos, a utilização correta da irrigação de forma a manejar eficientemente a água, os fertilizantes e outros insumos, é essencial para a manutenção do suprimento de alimentos, em equilíbrio com a sua crescente demanda, garantindo a conservação do meio ambiente. Dessa forma, o estudo de princípios básicos para a realização de um bom manejo de água e fertilizantes é imprescindível para que a agricultura irrigada possa ser sustentada pelo meio ambiente.

Neste contexto, a irrigação por gotejamento pode ser uma alternativa viável, devido à possibilidade de trabalhar em locais com pouca disponibilidade hídrica, menor custo de energia associado com bombeamento, potencial para minimizar os impactos negativos da irrigação sobre o solo e pelo uso da fertirrigação. Ao contrário, a irrigação por sulcos utilizada em larga escala no Brasil, considerada de baixa eficiência por ser manejada geralmente de forma incorreta e assim com alto potencial para causar impactos ambientais. Todavia este tipo de irrigação pode se tornar mais eficiente se houver condições edafológicas favoráveis e irrigantes experientes.

Alguns tomaticultores, na região de Campinas, preocupados com o considerável desperdício de água e com os impactos sobre os recursos naturais, buscaram como alternativa para melhorar os seus sistemas de irrigação por sulcos, a utilização de uma mangueira para abastece-los. Outros mudaram para o gotejamento, no entanto, o investimento inicial e a exigência de mão-de-obra especializada são fatores significativos que impedem uma difusão ainda maior deste sistema de irrigação na região. Infelizmente, a grande maioria dos tomaticultores ainda continua utilizando a irrigação por sulcos sem realizar nenhuma melhoria.

A mudança para a irrigação por sulcos abastecidos por mangueira parece ser uma alternativa de mais fácil aceitação entre os tomaticultores, pois não exige grandes mudanças na condução da cultura e demanda menor investimento. Este sistema pode ser promissor, desde que haja uma conscientização da necessidade de manejá-lo corretamente.

Com o intuito de estudar mais profundamente esses problemas da irrigação por sulcos e propor mudanças tecnológicas, economicamente viáveis aos produtores agrícolas, dois projetos estão sendo desenvolvidos pela Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP. Nestes, estão sendo estudados os possíveis impactos da irrigação por sulcos utilizada pela grande maioria dos tomaticultores e sua influência na disponibilidade hídrica de uma bacia hidrográfica, e avaliadas as alternativas tecnológicas existentes, propondo manejos de irrigação para cada uma delas, buscando viabilizar a produção de uma maneira sustentável e econômica.

Espera-se chegar ao final deste trabalho com um volume de informações suficiente para ajudar os irrigantes no entendimento do uso da tecnologia da irrigação por gotejamento e sulcos e contribuir com medidas que diminuam os possíveis impactos sobre a qualidade e a quantidade de água utilizada pela irrigação na bacia e que estes estudos auxiliem irrigantes de outras regiões a melhorar o uso da água nas propriedades.


Tipos de Tomates

Grupos de Formatos

Os frutos de tomate podem ser identificados, primeiramente, pelo formato, o qual pode estar relacionado a sua finalidade de uso. Nos últimos anos tem aumentado em muito a diversidade dos produtos oferecidos, sendo ainda mais comuns os formatos oblongo e redondo.


Os tomates são divididos nos seguintes grupos
© Sakata
Santa Cruz
Tradicional na culinária para uso em saladas e molhoOblongo
© CQH/Ceagesp
Caqui*
Saladas e lanchesRedondo
© Seminis
Saladete
SaladasRedondo
© Sakata
Italiano
Além de poder ser consumido em molhos, também utilizado para saladas.Oblongo, tipicamente alongado
© Sakata
Cereja
Utilizados juntamente com aperitivos, saladas, etc.Redondo ou oblongo com tamanho reduzido


(*) Tomate Caqui a direita da foto, os outros dois tomates são do tipo saladete.


Grupos de Coloração


Normalmente os consumidores relacionam tomates com a coloração vermelha, mas com o aparecimento de novos cultivares (tipos) de tomates, hoje existe a disposição dos consumidores um grupo de coloração de tomates, que é determinada pela cor final ou do fruto maduro, enquadrando nas seguintes colorações:

  
© Sakata
Vermelho
© Sakata
Rosado
Amarelo
Laranja

ATENÇÃO: Os tomates de coloração laranja e amarelo não são comuns no Brasil. Tomates vermelhos quando submetidos a altas temperaturas podem demonstrar coloração amarelada, característica encontrada facilmente nos meses mais quentes do ano, principalmente no Norte e Nordeste.


Grupo de Durabilidade




Está relacionada a durabilidade do tomate depois de colhido, ou seja, a vida pós-colheita ou vida útil do produto em condições normais de conservação.

· Longa vida: Esta é uma denominação utilizada para os tomates de cultivares que possuem uma vida pós-colheita mais prolongada, permanecendo firmes por um período maior de tempo. Muitas vezes é utilizado para transporte em longas distâncias.

· Normal: Os tomates que possuem esta característica tem menor vida útil, duram menos, mas, em geral, são mais saborosos que os tomates longa vida.


Enquadramento por grupos de alguns cultivares mais comuns:

(por ordem alfabética do grupo)
MomotaroCaquiRedondoRosadoNormal
OlympoCaquiRedondoRosadoNormal
CerejaCerejaRedondoVermelho ou AmareloNormal
AndréaItalianoOblongo alongadoVermelhoNormal
ColibriItalianoOblongo alongadoVermelhoNormal
AlambraSaladeteRedondoVermelhoLonga vida
BonaSaladeteRedondoVermelhoLonga vida
CarmemSaladeteRedondoVermelhoLonga vida
DensusSaladeteRedondoVermelhoLonga vida
StylusSaladeteRedondoVermelhoLonga vida
FannySaladeteRedondoVermelhoNormal
Fanny TySaladeteRedondoVermelhoNormal
MandarinSaladeteRedondoAmareloNormal
ScalaSaladeteRedondoVermelhoNormal
AvansusSanta CruzOblongoVermelhoLonga vida
DéboraSanta CruzOblongoVermelhoNormal
KyndioSanta CruzOblongoVermelhoNormal
Santa ClaraSanta CruzOblongoVermelhoNormal


Grupo de Apresentação

O tomate poderá ser apresentado ao consumidor na forma normal ou em penca (rácimo), ou seja, na forma em que é colhido. A apresentação em penca é uma característica de alguns cultivares.

© Sakata
Normal
© Sakata© CQH/Ceagesp
Penca (rácimo)




Dicas de como melhorar e conservar melhor

Através de pesquisas realizadas em supermercados na região de Campinas, Estado de São Paulo, coordenadas pela FEAGRI/UNICAMP, constatou-se o desconhecimento dos consumidores tanto em relação as diferentes variedades de tomate de mesa ofertadas quanto as suas finalidades de uso, bem como observou-se que grande parte dos entrevistados não sabiam como conservá-los após a compra, a fim de manter a sua qualidade. O objetivo desta página é fornecer informações que possam auxiliar o consumidor no momento da compra, proporcionando uma melhor manutenção da qualidade e uso desta hortaliça, tão apreciada na nossa culinária.


Fonte: UNICAMP