quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aproveitamento Integral do Alimentos

O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares.

                                  

O desperdício é um sério problema a ser resolvido na produção e distribuição de alimentos, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O crescimento da população mundial, mesmo que amparado pelos rápidos avanços da tecnologia, nos faz crer que o desperdício de alimentos é uma atitude injustificável. Por isso, não podemos mais desperdiçar.

                                 

Antigamente, as pessoas tinham uma relação natural com o ambiente. A maioria vivia no campo, conhecia as plantas venenosas, criava pequenos animais e plantava verduras, frutas, arroz, feijão, milho e mandioca. O contato com os alimentos permitia o seu melhor aproveitamento e as informações passavam de geração em geração. A promoção da alimentação integral começa diante das dificuldades econômicas pelas quais passa o país. Torna-se cada vez mais difícil adquirir alimentos adequados ao consumo do dia-a-dia, razão pela qual alimentação equilibrada é atualmente uma das maiores preocupações do nosso cotidiano.


Dessa forma, devemos aproveitar tudo que o alimento pode nos oferecer como fonte de nutrientes.

Dentre os diferentes padrões de alimentação destacam-se as dietas não usuais, sendo as mais abordadas pela literatura: naturalista, vegetariana, macrobiótica e alimentação integral. Elas possuem características específicas e produzem diferentes repercussões sobre o organismo humano.

A alimentação integral possui como princípio básico a diversidade de alimentos e a complementação de refeições, com o objetivo de reduzir custo, proporcionar preparo rápido e oferecer paladar regionalizado.

Estudos mostram que o homem necessita de uma alimentação sadia, rica em nutrientes, que pode ser alcançada com partes dos alimentos que normalmente são desprezadas.

As perdas não ocorrem somente em plantações, transporte e armazenamento inadequado, mas também no preparo incorreto dos alimentos.

Os principais alimentos ou produtos utilizados para complementar a dieta convencional são: pós (casca de ovo, semente de abóbora); farelos (trigo, arroz, milho); farinhas torradas, raizes e tubérculos.

Só com a conscientização, através da Educação Nutricional, é que se pode reverter o quadro
alimentar atual do Brasil.

CARACTERÍSCAS BÁSICAS:

• Alto valor nutritivo;

• Baixo custo;

• Paladar regionalizado;

• Preparo rápido.


COMO EVITAR O DESPERDÍCIO


CONSERVAR BEM: 
Armazenar em locais limpos e em temperaturas adequadas a cada tipo de alimento.


PREPARAR BEM: 
Lavar bem os alimentos, não retirar cascas grossas e preparar apenas a quantidade necessária para a refeição de sua família.


Aproveitar sobras e aparas, desde que mantidas em condições seguras até o preparo:


• Carne assada: croquete, omelete, tortas, recheios etc.;
• Carne moída: croquete, recheio de panqueca e bolo salgado;
• Arroz: bolinho, arroz de forno, risotos;
• Macarrão: salada ou misturado com ovos batidos;
• Hortaliças: farofa, panquecas, sopas, purês;
• Peixes e frango: suflê, risoto, bolo salgado;
• Aparas de carne: molhos, sopas, croquetes e recheios;
• Feijão: tutu, feijão tropeiro, virado e bolinhos;
• Pão: pudim, torradas, farinha de rosca, rabanada;
• Frutas maduras: doces, bolo, sucos, vitaminas, geléia;
• Leite talhado: doce de leite.


Alimentos que podem ser aproveitados integralmente:


• Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e
rabanete;
• Cascas de: batata inglesa,banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora;
• Talos de: couve-flor, brócolis, beterraba;
• Entrecascas de melancia, maracujá;
• Sementes de: abóbora, melão, jaca;
• Nata;
• Pão amanhecido;
• Pés e pescoço de galinha;
• Tutano de boi.


Fonte: SESC SP


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Saúde e Anvisa publicam Nota Técnica sobre azeitona


                                 
A Anvisa alerta os consumidores para que não utilizem o produto Azeitona Orgânica com Amêndoas da marca Bio Gaudiano. A área de Alimentos da Agência recebeu alertas da Rede Internacional de Autoridades em Inocuidade de Alimentos da Organização Mundial da Saúde (INFOSAN/OMS) e do Sistema de Alerta Rápido para Alimentos e Ração da Comunidade Européia (RASFF), sobre recolhimento no mercado de todos os lotes e embalagens do produto.
A medida está sendo adotada por causa da notificação de dois casos de botulismo na Finlândia associadas ao consumo do produto.
Segundo rastreamento feito pela Anvisa, o Brasil importou, em julho de 2010, 150 unidades do lote F2510X, com prazo de validade até junho de 2012. As unidades importadas são frascos de vidro de 314ml que foram distribuídas aos estados de Goiás, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
A Anvisa está atuando em conjunto com as vigilâncias sanitária para que as unidades do produto que ainda estejam no mercado possam ser recolhidas.
O Ministério da Saúde comunicou às Vigilâncias Epidemiológicas das Secretarias Estaduais de Saúde para que ficassem atentas diante de qualquer caso suspeito, mas até o momento, não há registro de notificações de casos de botulismo no Brasil pelo consumo do produto.
O botulismo é uma doença não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum e se caracteriza clinicamente por manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais, podendo ter evolução grave, com necessidade de hospitalização prolongada.
Veja a Nota Técnica Conjunta publicada pela Anvisa e Ministério da Saúde, disponível em:
Fonte: Anvisa

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Anvisa faz interdição de lotes de produtos


                                
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quarta-feira (30/11), no Diário Oficial da União, três interdições cautelares.
                                   
O lote 0410 do produto Amendoim da marca Ipê, válido até 01/08/2012, produzido pela empresa Santa Rosa Atacado Ltda, localizada em São Sebastião do Paraíso (MG), foi interditado por conter quantidade de aflatoxina superior ao limite máximo tolerado.
Também foi interditado o lote fabricado em 27/06/2011, válido até seis meses, do produto Mariola de Banana, da marca Frutos da Terra, produzido pela empresa Silva e Venturim Ltda, localizada em Pena (MG). O consumo do produto representa risco à saúde do consumidor por conter corante artificial Bordeaux, contrariando a Resolução CNS/MS N° 04 de 24/11/1998.
Ainda foi interditado cautelarmente o lote fabricado em 20/02/2011 e válido até 20/02/2012 do produto Água Mineral Fluoretada Sem Gás, da marca Attiva, produzido por B Marini Mineradora-Me. O produto apresentou contagem de Pseudomonas Aeruginosa acima do limite permitido.
A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após a data de publicação no Diário Oficial da União. Durante esse tempo, o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado.
Fonte: Anvisa